Como criar: Viuva de Dorsal Curta (Gymnocorymbus ternetzi) – Introdução
A Viuva de Dorsal Curta, conhecida cientificamente como Gymnocorymbus ternetzi, é um peixe de água doce muito popular entre aquaristas. Originária da América do Sul, especialmente em regiões como o Brasil e o Paraguai, essa espécie é apreciada por sua beleza e comportamento sociável. Neste guia, abordaremos todos os aspectos necessários para criar e manter essa espécie em aquários, garantindo que você tenha sucesso na sua criação.
Habitat Natural da Viuva de Dorsal Curta
No seu habitat natural, a Viuva de Dorsal Curta habita águas calmas e sombreadas de rios e lagos. Essas áreas geralmente possuem uma vegetação densa, que oferece abrigo e proteção. Para replicar esse ambiente em aquários, é importante incluir plantas aquáticas, troncos e rochas, criando um espaço que imite seu habitat original. A temperatura ideal da água deve variar entre 22°C e 28°C, com um pH entre 6,5 e 7,5.
Alimentação da Viuva de Dorsal Curta
A alimentação da Viuva de Dorsal Curta deve ser variada para garantir uma dieta equilibrada. Essa espécie é onívora e se alimenta de flocos, grânulos, alimentos vivos e congelados, como artêmia e daphnia. É recomendável oferecer pequenas porções várias vezes ao dia, evitando excessos que podem comprometer a qualidade da água. A inclusão de vegetais, como espinafre e abobrinha, também é benéfica para a saúde dos peixes.
Comportamento e Sociabilidade
A Viuva de Dorsal Curta é um peixe muito sociável e pacífico, o que a torna ideal para aquários comunitários. Ela se dá bem com outras espécies de tamanho semelhante e pode ser mantida em grupos de pelo menos seis indivíduos. No entanto, é importante evitar a convivência com peixes agressivos, que podem estressar ou ferir os membros do cardume. O comportamento ativo e curioso dessa espécie proporciona um espetáculo visual encantador no aquário.
Dimensões do Aquário
Para criar a Viuva de Dorsal Curta, recomenda-se um aquário com no mínimo 100 litros, especialmente se você pretende manter um grupo. Um espaço adequado permite que os peixes nadem livremente e explorem o ambiente. Além disso, um aquário maior ajuda a diluir os resíduos e manter a qualidade da água, fator crucial para a saúde dos peixes. A filtragem deve ser eficiente, e a troca parcial de água deve ser realizada semanalmente.
Parâmetros da Água
Manter os parâmetros da água adequados é fundamental para a criação da Viuva de Dorsal Curta. A temperatura deve ser monitorada regularmente, e o pH deve ser mantido entre 6,5 e 7,5. A dureza da água deve estar entre 5 e 20 dGH. Realizar testes frequentes com kits apropriados ajuda a garantir que a água esteja sempre nas condições ideais, prevenindo doenças e estresse nos peixes.
Reprodução da Viuva de Dorsal Curta
A reprodução da Viuva de Dorsal Curta pode ser realizada em aquários específicos para desova. Para estimular a reprodução, é recomendável aumentar a temperatura da água e oferecer uma dieta rica em proteínas. Os machos geralmente se tornam mais vibrantes em cores durante o período de acasalamento. Após a desova, os pais devem ser removidos, pois podem comer os ovos. Os filhotes devem ser alimentados com infusórios até que sejam grandes o suficiente para consumir alimentos em flocos.
Cuidados e Manutenção do Aquário
Os cuidados com o aquário da Viuva de Dorsal Curta incluem a limpeza regular do substrato e a troca de água. É importante evitar a superlotação, que pode levar a problemas de saúde. A instalação de um sistema de filtragem eficiente e a utilização de um aquecedor são essenciais para manter a temperatura e a qualidade da água. Além disso, a observação frequente dos peixes ajuda a identificar possíveis sinais de doenças precocemente.
Doenças Comuns e Prevenção
As Viuvas de Dorsal Curta podem ser suscetíveis a algumas doenças, como a icterícia e a doença do ponto branco. A prevenção é a melhor abordagem, e isso inclui manter a água limpa e em condições ideais, evitar estresse e fornecer uma dieta balanceada. Em caso de doença, a identificação rápida e o tratamento adequado são cruciais. A quarentena de novos peixes antes de introduzi-los no aquário também é uma prática recomendada para evitar a contaminação.
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