Você sabia que a alimentação de peixes possui características únicas em comparação à nutrição de animais terrestres? A nutrição aquática reserva particularidades importantes a serem consideradas em uma produção piscícola. Afinal, cada espécie de peixe possui suas próprias necessidades morfofisiológicas e comportamentais, exigindo cuidados específicos na dieta e alimentação. Mas você conhece os principais aspectos dessa nutrição de peixes?
Ao contrário do que ocorre com bovinos, suínos e frangos de corte, o meio aquático torna a avaliação do consumo alimentar dos peixes muito mais complexa. Isso exige percepção e experiência do alimentador, bem como o uso de rações que flutuem na água. Além disso, se o alimento não for imediatamente consumido, há perda de nutrientes por lixiviação, causando prejuízo econômico e ambiental.
A aquicultura, a criação de peixes, é uma área da produção animal que vem se desenvolvendo rapidamente no Brasil. Para atender à expansão dessa agroindústria, as técnicas de produção demandam um nível cada vez maior de intensificação. Dentre as espécies de peixes cultivadas, as tilápias se destacam como os teleósteos mais bem-sucedidos na piscicultura brasileira. Esses peixes podem ser criados em ambientes abertos ou fechados, com água doce, salobra ou marinha, utilizando diferentes níveis tecnológicos.
O cultivo de tilápias e o número de pesquisas realizadas com essa espécie vêm se expandindo a cada ano. As informações obtidas em pesquisas são a base fundamental para a formulação de rações que atendam às exigências nutricionais dos peixes. Afinal, somente o alimento balanceado permite a máxima resposta produtiva e a saúde dos peixes em confinamento. No entanto, ainda há a necessidade de mais informações sobre as exigências nutricionais das tilápias, bem como do valor nutritivo dos alimentos que compõem suas rações.
"A nutrição aquática é essencial para o desenvolvimento da aquicultura e criação de peixes no Brasil."
Os hábitos alimentares de peixes são extremamente diversos, refletindo a sua adaptabilidade e a riqueza de recursos encontrados no ambiente aquático. Os peixes consomem uma enorme variedade de alimentos e possuem diferentes formas de se alimentar, o que resulta em uma sobreposição de hábitos alimentares.
De acordo com os itens alimentares predominantes na dieta natural, o hábito alimentar dos peixes pode ser classificado em quatro tipos principais:
No entanto, a maioria das espécies de peixe é oportunista, não pertencendo estritamente a um único hábito alimentar.
No que se refere aos tipos de rações utilizadas na nutrição de peixes, existem três principais classificações:
As rações secas são as mais utilizadas em cultivos comerciais e variam quanto ao processamento empregado, sendo fareladas, peletizadas ou extrusadas. A qualidade de uma ração para peixes é determinada pela composição nutricional, digestibilidade, palatabilidade, qualidade física, tamanho uniforme e moagem adequada dos ingredientes.
A nutrição adequada é fundamental para a saúde e o bem-estar dos peixes em aquicultura. Reunir informações sobre o valor nutritivo dos alimentos e as exigências nutricionais das espécies é essencial para a elaboração de rações apropriadas para cada fase de criação. Graças às condições favoráveis para a piscicultura no Brasil, pesquisadores têm contribuído significativamente para o avanço do setor, realizando estudos sobre a nutrição de espécies como a tilápia.
A tilápia, uma das espécies mais cultivadas no país, se beneficia dos resultados dessas pesquisas, que buscam fornecer informações valiosas aos profissionais da área de nutrição de peixes. Com base nesse conhecimento, é possível desenvolver estratégias de alimentação que promovam a saúde e o crescimento saudável dos peixes, ao mesmo tempo em que minimizam os impactos ambientais.
Ao aprimorar a nutrição dos peixes em aquicultura, a partir de uma compreensão abrangente de suas necessidades e da disponibilidade de recursos, a Nutrição de Peixes, a Alimentação de Peixes, a Aquicultura e a Piscicultura no Brasil tendem a se fortalecer e a se consolidar como setores cada vez mais eficientes e sustentáveis.
Ao contrário de animais terrestres, a nutrição e alimentação de peixes possui diversas particularidades, como a grande diversidade de espécies, a complexidade de avaliação do consumo alimentar no meio aquático, a perda de nutrientes por lixiviação na água, a capacidade de absorção de minerais do meio aquático e a menor exigência energética por serem ectotérmicos.
A criação de peixes é a área da produção animal que mais se desenvolve no Brasil, com destaque para a tilápia, a espécie mais bem-sucedida na piscicultura brasileira. A expansão dessa agroindústria demanda técnicas de produção com maior nível de intensificação, sendo as informações obtidas em pesquisas a base para a formulação de rações que atendam às exigências nutricionais dos peixes.
Os peixes consomem uma enorme variedade de alimentos e possuem diferentes hábitos alimentares, podendo ser classificados em detritívoros, herbívoros, onívoros e carnívoros. No entanto, a maioria das espécies é oportunista, não pertencendo estritamente a um único hábito alimentar.
Existem as rações úmidas (50-70% de umidade), semiúmidas (35-50% de umidade) e secas (umidade inferior a 12%), sendo as rações secas as mais utilizadas em cultivos comerciais. Elas podem ser fareladas, peletizadas ou extrusadas, e a qualidade da ração é determinada pela composição nutricional, digestibilidade, palatabilidade, qualidade física, tamanho uniforme e moagem adequada dos ingredientes.
Para proporcionar saúde aos peixes confinados e minimizar impactos ambientais, é fundamental reunir informações sobre o valor nutritivo dos alimentos e as exigências nutricionais dos peixes, permitindo a elaboração de rações adequadas para diferentes fases de criação.
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